Prefeitura de Niterói paga R$ 55 mil por translado do corpo de Juliana Marins da Indonésia para o Brasil
28/06/2025
(Foto: Reprodução) O valor é o total de tudo que os parentes da carioca — que morava na Região Oceânica — vão gastar com os custos do processo de repatriação dos restos mortais. Resgate do corpo de Juliana Marins: abismo e dificuldades enfrentadas pelos socorristas
A Prefeitura de Niterói pagou à família Juliana Marins o valor de R$ 55 mil para o translado do corpo da publicitária para o Brasil. A jovem morreu quando fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Ainda não há data para que o corpo de Juliana volte para o Brasil.
O valor é o total de tudo que os parentes da carioca — que morava na Região Oceânica — vão gastar com os custos do processo de repatriação dos restos mortais. A informação foi confirmada pela Prefeitura de Niterói, ao g1, na manhã deste sábado (28).
Na noite desta sexta-feira (27), em um vídeo publicado nas redes sociais, a irmã de Juliana, Mariana Marins, agradeceu o apoio recebido nos últimos dias e disse que a família se reuniu com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, para tratar do traslado.
Juliana tinha 26 anos e morreu após cair de um penhasco na trilha do Monte Rinjani, no dia 21 de junho. O corpo foi encontrado na terça-feira (24), no quarto dia de buscas.
Rodrigo Neves já havia prometido o auxílio à família quando o presidente Lula, nesta quinta-feira (26), informou que o governo federal assumiria essa responsabilidade dos gastos.
Na manhã de quarta (25), a irmã e a mãe de Juliana foram recebidas por Neves em seu gabinete para uma reunião. A transferência foi feita no dia seguinte.
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No encontro, o político disponibilizou o montante e ficou acertado que a trilha e um dos mirantes mais icônicos da cidade, na Praia do Sossego, entre as praias de Piratininga e Camboinhas, receberão o nome da publicitária.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, a irmã de Juliana, Mariana Marins, agradeceu o apoio recebido nos últimos dias e disse que a família se reuniu com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, para tratar do traslado.
"Juliana amava Niterói. Ela era apaixonada pelas praias de Niterói. Essa cidade era uma coisa que ela amava de paixão", afirmou.
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Morte 20 minutos após uma queda
A publicitária Juliana Marins sofreu um acidente fatal no monte Rinjani
Reprodução/Instagram
Em entrevista em um hospital de Bali, o legista responsável pela autópsia disse que o laudo preliminar indicou morte por impacto com objeto contundente, de superfície relativamente plana e dura, causando ferimentos por todo o corpo — o mais grave nas costas.
Ele afirmou que os indícios apontam para morte quase imediata, no máximo até 20 minutos após o impacto, e que a possibilidade de a causa ter sido fome ou inanição é praticamente nula. Também disse não ter encontrado sinais de hipotermia.
O que autópsia revela sobre morte de Juliana Marins em vulcão na Indonésia
Vista em 3 pontos
Não se sabe quantas quedas Juliana sofreu, mas ela foi vista ao menos em três pontos do penhasco. No dia 21 de junho, após a primeira queda, foi filmada por um drone de turistas espanhóis se mexendo, a cerca de 300 metros da trilha. Veja abaixo.
Na segunda-feira (23), um drone com sensor térmico localizou Juliana imóvel. Ela havia escorregado ainda mais, e os socorristas não conseguiram chegar até ela porque, segundo relataram, a corda disponível era curta demais.
Na terça-feira (24), a equipe finalmente conseguiu alcançá-la, mas ela já estava morta — a 600 metros do ponto inicial da queda.
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A queda
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Arte g1
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